Calma, meus diletos leitores! – o título em tela é apenas alusivo a um caso ocorrido nos Estados Unidos, em que um homem preferiu morar na cadeia do que morar em casa e continuar a conviver com sua esposa.
Lawrence John Ripple, um cidadão americano de 70 anos fez algo inusitado. Ele decidiu roubar um banco para ser preso e ficar longe de seu cônjuge. Esse fato ocorreu em Kansas City.
Confesso que, ao ler a matéria (aqui), senti um misto de riso e tristeza. De um lado, achei o episódio engraçado pela criatividade com a qual Ripple desenvolveu o seu plano de “separação”. De outro, essa atitude precipitada revela algo desagradável na vida conjugal do casal – as frequentes brigas.
Não temos notícia se esse casal é evangélico, mas sabemos que não é da vontade de Deus que os casados vivam em discórdia. O Senhor instituiu o casamento para que homem e mulher convivam pacificamente e com amor. Quando Deus pensou em fazer a mulher para o homem, disse: “Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea” (Gn 2.18).
Sem dúvida, o Senhor não criou a mulher para ser um atrapalho na vida do homem; nem o homem para ser um tropeço na vida da mulher. Mas Deus criou-nos para sermos bênçãos em nossos lares.
Observe que, em Gênesis 2.18, não está escrito que a esposa deve ser uma oponente do marido: “far-lhe-ei uma auxiliadora […] idônea” (grifo nosso). Auxiliadora significa ajudadora. Ou seja, o esposo sempre precisará do auxílio de sua esposa: “No Senhor, todavia, nem a mulher é independente do homem, nem o homem, independente da mulher” (1 Co 11.11).
A atitude de Ripple se isolar da esposa talvez se encaixe no que diz Provérbios 21.19: “Melhor é morar numa terra deserta do que com a mulher rixosa e iracunda”. Ou talvez tenha sido ele o pivô das recorrentes brigas.
Todavia, deixaremos aqui os bons conselhos de Pedro para os casados:
Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações (1 Pe 3.7).
Assim sendo, todo cônjuge deve procurar viver submisso a Deus e evitar, sempre, desavenças com seu consorte.
Por João Paulo Souza
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